sexta-feira, 12 de novembro de 2010

domingo, 7 de novembro de 2010

Fácil... rápido e sem complicações!


Uma cenoura cozida.
Um punhado de "champignons" de Paris, salteados com alho, salsa e um fio de azeite.
Um bifito de bovino com especiarias, grelhado.
Tudo isto, que parece pouco, regado com um fantástico MERLOT  JP  CHENET...
E pão, claro!

E não é que... estava bom!


domingo, 31 de outubro de 2010

Os nossos Poetas, da minha pertença...


Cisne

Amei-te? Sim. Doidamente! 
Amei-te com esse amor 
Que traz vida e foi doente... 

À beira de ti, as horas 
Não eram horas: paravam. 
E, longe de ti, o tempo 
Era tempo, infelizmente... 

Ai! esse amor que traz vida, 
Cor, saúde... e foi doente! 

Porém, voltavas e, então, 
Os cardos davam camélias, 
Os alecrins, açucenas, 
As aves, brancos lilases, 
E as ruas, todas morenas, 
Eram tapetes de flores 
Onde havia musgo, apenas... 

E, enquanto subia a Lua, 
Nas asas do vento brando, 
O meu sangue ia passando 
Da minha mão para a tua! 

Por que te amei? 
— Ninguém sabe 
A causa daquele amor 
Que traz vida e foi doente. 

Talvez viesse da terra, 
Quando a terra lembra a carne. 
Talvez viesse da carne 
Quando a carne lembra a alma! 
Talvez viesse da noite 
Quando a noite lembra o dia. 

— Talvez viesse de mim. 
E da minha poesia... 




Pedro Homem de Mello



sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Ellen Aim and the Attackers (Ruas de Fogo) - Nowhere Fast




IMPERDÍVEL!!! 

Recordam-se deste som das noites da SUNSET? Então não se esquecem com certeza da MOINHO!!
E para quem quiser ver o filme aqui deixo o link abaixo:

http://stagevu.com/video/hugygadfizom

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Parece-me...




Então não é que num destes fim-de-semana no qual fazia um passeiozito pelos campos a sensivelmente 60km de Paris constatei que... e não é que fiquei espantado!!!! São hectares da cenaaa!!



Bem, é e não é o que estão a pensar... CANABIS AOS MONTES!!!



Pois enganem-se, é mesmo Cânhamo...
Ou seja as sementes de cânhamo têm uma proporção de omega 3 e 6 ideal para a saúde humana. São igualmente ricas em minerais e em aminoácidos essenciais, o que as torna numa fonte completa de proteínas. Pela sua riqueza nutricional podem mesmo ser consideradas um super alimento da natureza.
O consumo do óleo e das sementes de cânhamo é ideal para pessoas com baixo nível de ácidos gordos essenciais, e também para atletas e crianças. É ainda particularmente valioso à população vegetariana e vegana, que encontra no cânhamo uma fonte completa de proteínas.
As sementes de cânhamo inteiras (com casca) são óptimas para fazer leite de sementes de cânhamo, para germinados ou moídas para usar em receitas com farinha. Por sua vez, as sementes descascadas são ideais para povilhar massas, saladas, arroz, para enfeitar sobremesas ou para comer simples.
O óleo de cânhamo tem um sabor suave e é ideal para temperar saladas. Devido ao seu elevado índice em ácidos gordos essenciais, não deve ser aquecido porque o calor destruirá os ácidos gordos. No entanto, pode ser adicionado a todos os alimentos retirados do calor, para melhorar o seu sabor e índice nutritivo.
Uma das maneiras mais simples de consumir cânhamo é em batidos. Basta misturar, num liquidificador, sementes de cânhamo orgânicas (inteiras ou descascadas) com fruta e um pouco de sumo.
Uma outra forma de aproveitar toda a riqueza nutricional do cânhamo é confeccionar leite das suas sementes.
De forma a aproveitar a riqueza nutricional do cânhamo, no mercado começam a aparecer alimentos confeccionados a partir das suas sementes. Uma das novidades são barras energéticas à base de sementes de cânhamo e frutos. São pois uma excelente fonte de proteínas (cerca de 12g/100g) e um alimento bastante energético (396kcal/100g).

E UM CHÁZITO "DISTO"?



DEIXA-ME LEVAR UM POUCO, 
TALVEZ ALGUEM LA EM CASA "GOSTE DISTO"!!!





lolololol

quarta-feira, 15 de setembro de 2010



Têm por nome Indochine... e o tema chama-se "Le Lac".
Há quem não goste... mas não se pode agradar a todos!






quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Coisas!! De vez em quando... sem palavras.



De volta... e já não era sem tempo!!!

Pessoal, gostaria de vos mostrar por poucas palavras e imagens como foram alguns dos dias destas ultimas férias passadas naquela terra com cheiro e paisagem que só quem por lá vive, ou viveu, o sabe descrever...
O dia até pode ter começado duma maneira não muito eficaz, devido à ultima noite vivida em quase plenos olhos abertos, mas vejamos:

O sol, pela hora do levantar, já vai alto e quente não fosse ele Verão e um bom almoço nunca é de negar:



Depois uma ida aquela praia do costume, onde se dorme um soninho “rápido” para se recarregar as energias para mais uma noite... 











Onde mesmo se podem fazer descobertas naquela água de sabor salgado mesmo depois das sete da noite...



E depois da subida, antes mesmo de ir para casa, para que não falte o sabor duma bebida fresca... a estalar...



Caraças, para o ano quero lá voltar!!!



segunda-feira, 26 de julho de 2010

FÉRIAS = DESCANSO


Não me sinto com vontade alguma para postar o quer que seja!
Entretanto entrarei de férias e antes que o tempo escasseie para o fazer, deixo desde já os votos dumas excelentes férias para todos aqueles que bem as merecem!





BYE, BYE!!

Voltarei em Setembro.




segunda-feira, 5 de julho de 2010

rolling stones miss you

Quando o estádio Cidade de Coimbra encheu na inauguração para o Euro 2004, no qual os anfitriões foram estes Senhores e em que dada altura da noite "quase" se murmurava o "turururu  ruru...".
Bem, valeu a pena a dor de ombros ao final da noite!! ;-)


Tinha que postar isto!!


quarta-feira, 30 de junho de 2010

Pensamentos!!




Alegria de uns... tristeza de outros!

Ontem, ao ouvir o relato do jogo de Portugal - Espanha do Mundial de Futebol 2010, foram estas as palavras que me marcaram vindas do narrador de rádio que já no final do mesmo disse:

 "- E Eduardo chora compulsivamente sentado no chão..."

Acrescento:

...porque acreditou!!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

ZOOM








Num destes fins-de-semana, em que o sol aqueceu o suficiente para deixar a "marca" da Tshirt gravada na pele (mudança de cor), os Campos Elíseos encheram-se, desta vez não de automóveis e afins, mas de caminhantes que tiveram o prazer de ver a tão afamada avenida cheia de vegetação... e podem crer que foram milhões os visitantes!
De pequenos jardins de flores, um batatal, árvores tropicais, etc, etc, etc...
Para aquela gente da cidade que pensa que os morangos são colhidos com a ajuda dum escadote, o que é possível, estes dias reflectiram-se à mostra de... Bem, com o calor que estava, até deu para beber uns copos dum bom vinho duma qualquer região de França.    























... e quando a noite caiu encontrei-a no caminho de casa, guardada por qualquer aracnídeo:









sexta-feira, 4 de junho de 2010

Coisas!! Os olhos desconhecidos.




Sharbat Gula diz-vos algo?
A Menina Afegã, com certeza que já ouviram falar! Também não?
Mas se vos disser que tinha 12 anos de idade quando foi fotografada por Steve McCurry, no Paquistão num campo de refugiados em 1984, num país em que era proibido as mulheres retirarem a burca e que resolveu por instantes por a descoberto o verde carregado dos seus olhos, também com certeza que não vos dirá nada.
E se acrescentar ainda que se tornou num símbolo do conflito entre afegãos e de refugiados de todo o mundo?
A queda dos Taliban deu-se em 2001. McCurry já tinha feito várias tentativas para localizar Sharbat na década de 1990, mas sem sucesso.
Mais tarde, em 2002 e sabendo que o campo de refugiados estava para fechar, uma equipa da National Geographic viajou para o Afeganistão na tentativa, de mais uma vez, encontrar a menina dos olhos verdes.
Aos poucos refugiados que ainda viviam no campo, perguntou se conheciam Gula, um deles disse que conhecia o irmão dela e rapidamente conseguiram pistas da sua localização.
Foi então que numa região remota do Afeganistão se depararam com uma mulher de 30 anos de idade, de olhos verdes, casada, teve quatro filhas tendo falecido uma ainda bebé.
Ela lembrava-se perfeitamente de ter sido fotografada por McCurry, nunca a tinham fotografado antes ou depois.

Sharbat não tinha a menor ideia do impacto que a sua imagem (foto) teve no mundo ocidental.
Voltou a ser história numa edição de Abril de 2002 e foi o tema principal de um documentário de televisão em Março do mesmo ano.
Em seu reconhecimento, a National Geographic criou um fundo de caridade para beneficiar as mulheres afegãs.


Talvez esta foto vos diga algo.










sábado, 8 de maio de 2010


AAHH!!!! Agora percebo porque é que não se perderam!!!





Ganda Moses!!!!

.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pensamentos!!






Eu sou o que sou por causa de quem todos vós sois!! 




segunda-feira, 19 de abril de 2010

ZOOM

PARIS



O monumento mais alto do mundo ao longo de mais de quarenta anos.
Um ícone nacional, fonte de inspiração para inúmeros artistas, foi e continuará a ser pano de fundo para tantas imagens como de estrelas que o céu segura.
Inaugurada a 31 de Março de 1889 e construída para a exposição mundial para comemorar o centenário da revolução francesa, seria apenas uma estrutura temporária, uma peça a destruir.
Mais de cem projectos foram apresentados, entre eles estava o de Gustave Eiffel, um notavél construtor de pontes que já antes tinha desenhado a estrutura metálica da Estátua da Liberdade, a ponte Dª Maria Pia no Porto, ponte dupla em Viana do Castelo entre outros projectos.
Mas a torre seria salva pelas experiências radiofónicas efectuadas pela armada francesa, servindo ainda hoje de antena.
Continua a ser uma Srª de peso e altura, com aprox. 10.000 toneladas e uma altura de 325m...

Torre Eiffel.











































domingo, 11 de abril de 2010

Pensamentos!!





Para as pessoas egocêntricas deixo umas palavras para que recordem que existem mais primatas na face do planeta:


O MUNDO NÃO GIRA À TUA VOLTA!!!





domingo, 28 de março de 2010

Histórias da Geia - "Um brilho no escuro!"










O ferimento que tinha no ombro impediam-no de andar mais rápido.
Tinha perdido sangue, o bastante para que a fraqueza se apoderasse do corpo com mais facilidade.
A pouca comida que trazia era apenas para a viagem de regresso a casa, o que levaria três dias a cavalo, mas comera as ultimas sobras fazia quase meio dia e já caminhava a pé há um tempo.
Vinha das linhas de Trill onde há perto de uma centena e duas dezenas de dias as guardava junto dos Thórbiorn. Os homens revezavam-se de tempos a tempos para defender a grande frente que impedia os Obours penetrar no reino de Thórbiorn, mesmo assim haviam muitos que se escapavam para tentar a sua sorte, famintos de carne humana.
A fileira estendia-se desde o sul até ao norte. Começava nos Picos sem Nome, passando pelas Pontas de Gelo até à Praia Branca. Mantinham-na há quase nove centos anos.
Pélops, o Orion, viajava de regresso a casa com mais uma quinzena de Thórns.
Combatia junto dos homens, desde que conhecera Témis.
Mas no caminho os Obours tinham o ardil armado. Ao passar numa zona de floresta densa, perto de uma quarentena de Obours cercaram-nos.
As espadas dos Thórns foram desembaínhadas, Pélops puxou da funda. Os Obours avançaram em força para o grupo de homens com as armas em punho e os cortes, membros decepados e mortes não foram evitados. No meio de toda aquela carnificina, o zoar da funda de Pélops fazia-se ouvir, mas fora ferido num ombro por uma seta e via-se limitado a travar a luta, ainda tentou com uma espada, mas perdeu o equilibrio, caiu do cavalo ficando preso por um dos pés, de seguida o bicho saiu dali com Pélops arrastado por terra, até perder os sentidos.
Quando despertou, o corpo dava-lhe sinais de dor.
Os primeiros pensamentos que teve foram de Témis. Desejava voltar a casa para poder vê-la.
Estava perdido no tempo e no espaço que o rodeava. Tinha que se manter alerta, a flecha que o ferira deveria estar envenenada e podia não tardar a sentir os seus efeitos. Por vezes levava dias, o mais tardar uma vintena de dias para que o veneno, a peçonha se entranhasse no corpo e o degradasse lentamente.
Numa das mãos, mantinha atada a funda, dois pedaços de corda fina vinda das florestas de Órion, uma folha das árvores de Freya onde a cada ponta as finas cordas estavam minuciosamente atadas, uma arma letal que só os Órion conseguiam manusear com destreza.
À cintura trazia uma pequena sacola com as Anortitas, as pedras de tonalidade castanho e um brilho mortal. Um pequeno saco que continha no máximo cinco pedras, ao tirar uma o encantado saco restituia-a com rapidez.
Posicionou-se no espaço, no tempo e já avistava por entre as clareiras os cumes e vales que ladeavam Órion, bem ao fundo no horizonte. Mas ainda teria que atravessar vales e subir montes para chegar às terras que os Obours teimam em não pisar.
Têm-lhe pudor, o medo de caminhar sobre terras sagradas sufoca-os, deixam-nos com pesadelos ainda mais fortes que aqueles que acarretam nas mãos coloridas do sangue dos Órions e seus descendentes, os homens.
Tinha ainda uns dois dias até se sentir seguro. Conhecia bem aquelas florestas, sabia os perigos que escondiam, mas também tinha aprendido a usar esses perigos para nela sobreviver.
Parou, cansado, o céu azul parecia querer cair-lhe em cima, apenas as nuvens que nele voavam lentamente o seguravam. Os dias estavam curtos e mais curtos ficavam quando o sol começasse a baixar e os vales deixassem de ser iluminados pela fraca luz. Teria que escolher rapidamente um abrigo, sabia da existência de um nas redondezas, mas era possível que estivesse repleto de água devido às ultimas chuvas.
Iria tentar fazer uma caminhada recta para que não perdesse muito tempo no lá e cá. Uma árvore alta, que o mantivesse longe dos lobos, onde pudesse colocar uns ramos secos e fosse fácil de trepar servir-lhe-ia para passar a noite em segurança e contentar-se-ia com umas bagas silvestres para comer.
A noite estava fria, as dores ainda eram suportáveis mesmo depois de ter coberto as feridas com algumas ervas.
Deitou-se nas folhas secas que tinha colocado num emaranhado de paus e cobriu-se com o manto grosso.
Numa qualquer parte da floresta ouviu o uivar dum lobo. Gostaria que se aproximasse mais. Os lobos fujiam dos Obours e a sua presença ali perto tranquilizava-o sabendo assim que estes não estavam nas redondezas, e também estava a uma altura segura das suas mandibulas.
Olhou uma vez mais o céu, agora escuro, e por entre as nuvens via as estrelas que nele pendiam. Cintilavam como os olhos de Témis.
Por esta altura deveria estar a chegar a casa. Fizera aquele caminho vezes sem conta e já em Órion, ao dobrar o último outeiro, a luz na janela esperava-o. Depois o abraço apertado, o sorriso branco de Témis... o brilho nos olhos fizeram-no sempre ter forças para voltar.
Hoje não seria a última vez.




sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Jerry Lewis as "The Ladies Man" - houseguest #1




Já que a vontade de escrever no blog tem sido pouca, hoje deu-me para pesquisar sobre quem me fez rir tantas vezes.
Naqueles fins-de-semana de Inverno em que se ficava em casa a ver a avó a fazer tricô, botas de dormir, gorros, cachecóis e a mãe a encher-nos de doces... bem é melhor pararmos por aqui.
Jerry Lewis diz-vos algo??
Ora avivem-se-vos os sorrisos!!


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Pensamentos!!






Se nunca falhou... nunca viveu!!



sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Histórias da Geia - "Os dois Reis!"






O rei chegava das Pontas de Gelo, as enormes montanhas que escondem os picos cobertos de neve nas altas nuvens. Era uma raridade verem-se dos sopés os seus cumes, estes mantinham o lugar característico, o frio, para que os seres que as procuram regenerassem forças.
Os Gárgulas suportavam as baixíssimas temperaturas de forma natural, seres de aspecto bizarro, legaram semelhanças aos recentes Orion, uma das espécies que Rasjasthan tentava manter em cativeiro no seu pequeno reino.
Seres fortes de corpo, de espírito, bondosos, mas com uma imagem que nada lhes conferia paz. Com um tom de pele mais escuro, olhos claros, poderosas asas nas costas, muito semelhantes à dos pequenos morcegos, assim como ágeis voadores mesmo na escuridão da noite.
O rei dos céus da Geia, sofrera numa batalha, um rasgo numa das asas o que o levou às montanhas. Lá os Gárgulas encontravam a paz que não encontravam nos sopés das montanhas. Já há uns tempos que mantinham um segredo nas câmaras gélidas, longe do rei das terras, o sombrio Rasjasthan.
Nos princípios da Geia, no começo, a Rasjasthan, Drökl e suas ninfas, os Grandes concederam-lhes a audácia de povoar a Geia com povos que dela tirassem proveito.
Assim apareceram os Orion, os Gogmagog, muito mais tarde viriam os homens seres descendentes de ambos, como tantos outros seres que assim povoaram as novas terras.
Mas o rei das terras, Rasjasthan, desenvolvera um estranho sentido de comandar os seu povo. Começou por sentir que o chicote seria a melhor forma de incutir o respeito e assim o seu povo o ouviria e obedecer-lhe-ia. Mas os séculos passaram e os Orion começaram a sentir-se escravizados.
Ora Orionídeas, o primeiro comandante dos Orion mandou chamar Drökl que se mantinha ocupado para outras regiões e contou-lhes a escravidão que Rasjasthan lhes queria impôr.
O rei Gárgula, descontente, voou para Érebo. Ao chegar à ilha nuvens negras abafavam o céu. Vira também um pequeno campo onde jaziam estacas com alguns Orion nelas penduradas.
Já se falava que havia um novo povo em Érebo com sêde de sangue, os Obours.
Drökl impôs-se a Rasjasthan relembrando-lhe o principal mandamento imposto pelos Grandes "Ensinai-lhes os caminhos da vida. Depois deixai que façam as suas próprias leis."
Mas Rasjasthan tinha provado o sabor do sangue, o poder de comandar com o medo e opressão, "Que vens tu fazer a minha casa? Tu és o sr dos céus, queres também o meu trono?".
Drökl ao ver as intenções de Rasjasthan respondeu-lhe "Não quero de forma alguma reinar nas tuas terras, mas não estás a seguir a lei dos Grandes". Relembrou-o ainda "Eles serão senhores dos seus caminhos e reis das suas terras e não estás a cumprir com os mandamentos dos Grandes. Parece-me que quem quer reinar sobre a Geia és tu Rasjasthan!"
O sr. das terras enfureceu-se com Drökl e puxou pelo chicote. De um golpe certeiro atingiu o rei Gárgula no pescoço.
A partir desse momento começaria uma guerra em defesa dos povos da Geia que duraria mais de um século e meio.
Depois disso os Grandes desceram dos céus tornando os dois reis mortais a golpes e aprisionando as suas invencíveis forças num lugar desconhecido e sagrado.
Os Grandes voltariam à Geia passado nove séculos para lhes ser restituida a imortalidade, até lá os reis teriam que esperar por uma nova decisão.
Rasjasthan refugiou-se em Érebo com as suas ninfas, continuava forte e mortal, mas nada se aproximava dele. Lá multiplicou os seus súbditos, comandou-os e conseguiu assim aprisionar os Orion e mais tarde os homens no seu pequeno reino.
Drökl voou para longe com os poucos Gárgulas que sobraram. Ninguém sabe onde permanece à espera.
Até lá, Rasjasthan vai açoitando aos poucos os povos da Geia com os Obours seus súbditos. Mata-os consumindo-lhes o sangue dando continuidade à sua prol.
Quando os nove séculos passarem será que ainda existirão povos livres na Geia?







quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Pensamentos!!





Durante a vida sintam-se Úteis... e não Usados!




segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Coisas!!


"Deixa-os poisar!"

Diria mesmo "Palavras para quê?".
Não me contenho e diria que foi demais... ou não!
Mas elas são pagas é aqui, nesta Terra e não Lá em cima... por alguma razão!
Já sabemos quem é o homem em questão na foto, ou talvez não e aconselhava-o a usar um capacete.
Sabendo que cada qual puxa a brasa à sua sardinha e o tipo de discursos que faz pode não agradar a toda a gente, relembrem-no que "Quem anda à chuva molha-se" e parece-me que não foi a primeira vez que lhe acontecera algo do género.
S.B. atingido na face por um objecto nada confortável e nada que se pareça com algumas "peças" femininas que o rodeiam, tipo troféus!
O homem ficou neste estado:





Mas não se preocupem que está bem de saúde, foi apenas um susto e já está pronto para outra!
Não deixo de mencionar que o objecto em questão é uma réplica da catedral gótica em Milão e tem este aspecto:


 

Por acaso há por aí umas torres de Belém?



sábado, 23 de janeiro de 2010

Eu não pedi!!




E...
Quando caíamos e apenas se esfarrapavam os joelhos?
Quando chegávamos ao final do dia, contentes que o amanhã chegasse com a certeza que haveria mais tombos a dar e arranhões a riscar a pele. Mas levantávamo-nos sempre prontos para outro dia igual ou mais "fixe" que o anterior.
Quando levávamos os tais puxões de orelhas e açoites de chinelo, por entrarmos de noite em casa com as calças esfarrapadas nos joelhos e o calçado gasto na biqueira devido ao berlinde.
Quando se "tomava banho", no Verão, naquela fonte onde se juntavam os "filhos daquela rua" que nos viu crescer.
Quando se pedia emprestado a pequena bicicleta "só para mais uma voltinha".
Quando com um pedaço de pão barrado com manteiga e um sumo no saco, uma pequena cana, uns metros de fio de nylon, uma rolha de cortiça, anzol e umas minhocas se fazia uma grande dia de pesca.
Quando se levavam réguadas na escola por mau comportamento, trabalho por fazer, ou até mesmo por não conseguirmos acompanhar a aula.
Quando não se pagava electricidade, água, impostos, etc... Não trabalhávamos!
A isto chamei liberdade, ainda que em relação a hoje, talvez não lhe tivesse dado o devido valor, mas foi assim que fui feliz!

Hoje crescemos e preocupamo-nos com o que se vai discutir em casa logo à noite, entrar em conflitos por causa de políticas e ideais que bem podiam passar ao largo em vez de dar azo a um bom serão no sofá a beber um chá, a comer uma bela fatia de bolo e ouvir um bom som... em vez de entrar em confrontos.
Mas isto também é causador de efeitos secundários.
E lá caímos de novo... esquecendo-nos que temos um coração entre os ombros e um peito que devia servir de armadura onde nada deveria chegar ao músculo que nos tenta manter de pé... e depois sentimos o peito pequeno, a minguar, a amargura a ceder... e o sabor a fel carregado na boca.

Porque me deixaram crescer?



.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Pensamentos!!






Alguém na minha família dizia que "O que tapa o frio, tapa o calor", de seu nome Bernardo Lopes, meu bisavô.
Entre outras, são pequenas palavras que me ficaram na memória.
Podem crer que a imagem acima não é na Noruega onde dizem que as temperaturas que se fazem sentir andam na ordem dos -25º, -30º (NEGATIVOS, nada de confusões), mas mesmo assim os poucos -4, -10, ou até os -19 registados aqui perto, nas terras da Dama de Ferro se cobriram com este manto branco, se fazem ver ou até sentir quando se abre a janela para se registar este tipo de imagens, seja dia ou noite.
Mas voltando à Noruega não queria deixar passar a oportunidade para deixar registado, com grande verdade, um ditado Norueguês:

 "Não há frio! Há é má roupa!"

Simples, não é?

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