Possivelmente terá sido a superfície da água que inspirou o fabrico do primeiro. Foram descobertos nos despojos da civilização Badariana do Egipto, junto ao Rio Nilo. De cobre, deixados pelo homem primitivo no quinto milénio a .C.
Mais tarde, construíram-se de prata, que é boa para tal, mas escurece com a atmosfera e precisa de ser frequentemente limpa, trabalhada... polida.
Os mais vulgares são formados por uma camada de prata, alumínio ou amálgama de estanho, que é depositada quimicamente sobre a face posterior de uma lâmina de vidro, e por trás coberta com uma substância protectora, o verniz.
Já os de precisão são obtidos depositando, por evaporação sob vácuo, a camada metálica sobre a face anterior dum vidro. Estes não podem ser protegidos o que implica que se realizem metalizações frequentes.
Existem diversos tipos, sendo os mais utilizados os planos e os curvos. Os planos são feitos numa superfície plana que produz imagens virtuais e simétricas dos objectos. Assim, a imagem dada por ele, é do mesmo tamanho que o objecto. Já os curvos "deformam" a réplica nele apresentada
Hoje em dia não conseguimos passar ser ter um em casa.
Mais usado na mão das senhoras como utensílio de retoque, é levado nas malinhas de mão, bem protegido para que não se parta.

É mágica esta peça à qual não deixamos de deitar uma olhadela, para ver caras, mas não corações.
O mais incrível é que todos... mas todos gostamos de se mirar no argenteo dum Espelho!
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