domingo, 19 de julho de 2009

Pai de Ferro... algodão doce!



O médico disse: " Esquece Rick, põe-no numa instituição. Ele não vai fazer mais nada o resto da sua vida."
Mas o pai não o fez, pois a sua inspiração estava no seu filho.
PAI é um termo muito forte para quem tem este cargo, mas fácil de carregar quando o resultado é apenas dar ao filho a sensação de "vencer", chegar ao fim.
O Ironman é um dos maiores triatlos do mundo. Consiste em nadar 3,86 km, pedalar 180,25 km e para finalizar uma prova de atletismo de 42 km. Uma prova que por si não é fácil pois é tudo feito sem pausas onde aqueles, que menos esperamos ver, aparecem... e ganham!
O pai Dick leva o filho Rick!
Para a equipa Hoyt a meta... é a chegada.
E para Dick, o pai... isto não custa nada!
Assistam... deliciem-se!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Também tu!!



Movem milhares!
Sensibilizam milhões!



Larry Mullen Jr. (baterista), Adam Clayton (baixista), The Edge (guitarrista) e o vocalista Bono Vox. Estes quatro Senhores formam os U2, a maior banda de poprock do mundo.


Estiveram este fim-de-semana em Paris com dois concertos agendados, um no Sábado dia 11 e outro Domingo dia 12 e podem crer que levaram (mais uma vez) o público ao rubro com a 360º Tour.
O Stade de France encheu em ambos os dias!
Os "acordes" começaram era ainda dia.
Um palco, podemos dizer Espacial, assemelha-se a uma "aranha". Quatro enormes pernas assentam quase no meio do estádio elevando no ar as luzes, luzinhas e homens suspensos em cadeiras que direccionam projectores para todo o lado e durante todo o concerto.
Mas o melhor está para vir!
A colecção de colunas de som... O som? Esse é mesmo fantástico, onde tudo se compreende, não fosse esta banda mesmo... a maior, sabe-se lá porquê!!!

A imagem? Um gigantesco "écran" com um ângulo de 360º suspenso mesmo por cima dos quatro Irlandeses dava acesso, "visionarium", a todos os que frequentaram aquele espaço naquelas quase duas horas e meia de concerto.
A cor, a musica bem conhecida por todos nós, mas sempre com um intuito, apelar aos grandes do mundo em que vivemos que do outro lado, ou até mesmo aqui bem ao lado, alguém necessita de ajuda.
A ONE é uma organização internacional apoiada por dois milhões de pessoas de todos os horizontes sociais que luta contra a pobreza extrema e as doenças evitáveis, sobretudo em África. www.one.org
Mais uma vez a mensagem foi passada!
Estes são os U2.



Estive lá no dia 12!
Que noite fantástica!





U2, TAMBÉM TU TAMBÉM, U2, TAMBÉM TU TAMBÉM, U2, U2...u2, u2, u2...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Inocência, morte duas vezes.


O pai, caçador que era, tinha para tal feito os cães. Ajudavam-no na procura da caça, um coelhito aqui, outro acolá, no tempo em que os haviam. Podia mesmo voltar sem nenhum, mas não o cansava sair de madrugada, fizesse frio, calor ou mesmo que chovesse a cântaros.
E lá ia ele de arma ao ombro quando ia caçar ali nas redondezas.
Quando ia para mais longe o meio de transporte era uma motorizada, de cor azul e branca. Atrelava-se-lhe um pequeno reboque, metia-se-lhe dentro uma caixa de madeira devidamente preparada para o efeito e dentro dessa caixa os preciosos cães de caça, uns dois, ou três... ou quatro.
O pequeno José, gostava de ver o pai entretido naquelas andanças, gostava de o ver voltar para poder apreciar a caça que trazia, já que a maior parte das vezes o pai partia enquanto ele dormia.
José gostava especialmente duma pequena cadela branca, manchada de castanho de seu nome Estrela. Mas começou a tomar mais vezes atenção no pequeno animal quando soube que estava prenha. Quase todos os dias ia ver se a pequena estava bem no seu caldeiro de metal, uma lata vermelha à qual se lhe cortou uma extremidade. Lá dentro um pouco de palha servia de cama ao pequeno bicho.
Passaram-se uns meses e o final da Primavera aproximava-se.
Num fim de dia o seu pai entrou em casa com a notícia de que a cadela já tinha parido.
O pequeno José ficou contente e apressou-se a findar o jantar para poder ir ver os cachorros. Depois saiu e dirigiu-se para o caldeiro. A Estrela estava na rua, inquieta, presa pela corrente... mantinha-a esticada.
José achou aquilo estranho, baixou-se e espreitou para o fundo do caldeiro.
Lá dentro nada estava a não ser o fundo de metal e a palha. Os cachorros tinham sido retirados dali.
Procurou o seu pai e encontrou-o com uma enxada nas mãos a acalcar um pequeno pedaço de terra fresca. José, como criança que era, ficou desgostoso. Nem se atreveu a perguntar ao pai onde estavam os pequenos cães.
Ele sabia-o! O pai logo se prontificou a sair daquele lugar e o pequeno José seguiu-o.
Aquele dia tinha findado. Já em casa e na sua cama que o acolhia com mil cuidados, José sentia pena dos pobres animais. Tinha esperado tanto tempo para ver os pequenos bichos e num ápice o seu pai fê-los desaparecer.
O pequeno José sabia que o pai não fizera por mal, que também não queria fazê-lo, mas via-se obrigado a isso. Não se podia dar ao luxo de ter mais animais para cuidar.
José adormeceu. O dia tinha sido cansativo, nada que uma boa noite de sono fizesse recuperar.
No dia seguinte acordou cedo para ir para a escola. Naquela idade, tinha aulas durante todas as manhãs. Menos ao fim-de-semana, esse era para descansar, ou brincar mais um pouco.
Os seus pais tinham saído ainda mais cedo para o emprego e só voltariam no final do dia.
A manhã na escola custou a passar, fora longa. A avó esperava-o para o almoço. Ao chegar José devorou-o num ápice.
Tinha algo a fazer. Algo que não podia esperar!
Pegou numa enxada e procurou o sítio onde os cachorros tinham sido enterrados. No final do dia anterior, tinha marcado a terra com uma cruz para assinalar o local. Agarrou a enxada com afinco e precisão e começou por tirar a terra para o lado, pouco a pouco.
Aprofundou mais, mas sempre com cuidado para não estragar o tesouro que procurava... parou.
Um pequeno ganir chamou-lhe a atenção. Largou a enxada. Continuou com as mãos, a terra estava fresca.
Tocou-lhes e o coração acelerou-se-lhe.
José tinha encontrado os pequenos cachorros. Não queria acreditar que ainda estavam vivos.
Eram três, apressou-se a tirá-los daquele lugar.
Estavam cheios de terra, mas vivos. Após uma noite naquela cova os pequenos safaram-se.
José estava infinitamente contente.
Passou a tarde com eles. Deu-lhes banho, eram brancos e castanhos como a mãe. Alimentou-os com leite.
A avó ia fazendo as pequenas lides de casa... e ia assistindo a todo aquele quadro de emoções para o neto. Ela achava aquilo engraçado, mas ao mesmo tempo avisava-o que o pai iria chegar a casa.
José achava graça aos pequenos bichos, tão indefesos, mas tão fortes.
A tarde, essa passou a correr e o pai do rapaz também findava o dia no trabalho. José estava atento, tinha que ouvir o soar das 18h, hora em que o pai despegava, para tomar uma decisão... e aí estava ele. Aquele som alertou-o.
Correu a buscar três sacos de plástico, meteu cada um dos cachorros dentro de cada um dos sacos e voltou a enterrá-los. Mas desta vez deixar-lhes-ia a pequena cabeça de fora da terra, ou seja, enterrou-lhes o corpo de maneira a que pudessem respirar.
Voltaria no dia a seguir para mais uma visita.
Pouco tempo depois os seus pais voltaram e a primeira pergunta que o pai fez ao rapaz foi "se já tinha feito os deveres da escola".
José abanou a cabeça a dizer que não. O pai perguntou-lhe de novo "porquê?".
A avó que tinha assistido a todo aquele quadro contou ao pai do José o que se tinha passado nessa tarde.
O José nunca mais soube dos três cachorros.


terça-feira, 7 de julho de 2009

Reflexões


Possivelmente terá sido a superfície da água que inspirou o fabrico do primeiro. Foram descobertos nos despojos da civilização Badariana do Egipto, junto ao Rio Nilo. De cobre, deixados pelo homem primitivo no quinto milénio a .C.
Mais tarde, construíram-se de prata, que é boa para tal, mas escurece com a atmosfera e precisa de ser frequentemente limpa, trabalhada... polida.
Os mais vulgares são formados por uma camada de prata, alumínio ou amálgama de estanho, que é depositada quimicamente sobre a face posterior de uma lâmina de vidro, e por trás coberta com uma substância protectora, o verniz.
Já os de precisão são obtidos depositando, por evaporação sob vácuo, a camada metálica sobre a face anterior dum vidro. Estes não podem ser protegidos o que implica que se realizem metalizações frequentes.
Existem diversos tipos, sendo os mais utilizados os planos e os curvos. Os planos são feitos numa superfície plana que produz imagens virtuais e simétricas dos objectos. Assim, a imagem dada por ele, é do mesmo tamanho que o objecto. Já os curvos "deformam" a réplica nele apresentada
Hoje em dia não conseguimos passar ser ter um em casa.
Mais usado na mão das senhoras como utensílio de retoque, é levado nas malinhas de mão, bem protegido para que não se parta.





É mágica esta peça à qual não deixamos de deitar uma olhadela, para ver caras, mas não corações.







O mais incrível é que todos... mas todos gostamos de se mirar no argenteo dum Espelho!





domingo, 5 de julho de 2009

Superior aos Psitacídeos!


Sir David mostrou-nos, em mais uma incursão nas florestas da Austrália, o canto que a Lyre Bird faz para atrair uma eventual parceira.

Não deixam de ser imitações pormenorizadas de tudo, levado à letra, o que a rodeia.

Desde o preparar o palco para a sua espectacular actuação, a Lyre Bird, transcreve pelo canto as máquinas fotográficas manuais e automáticas dos "turistas" que a visitam. Os alarmes automóveis... e com naturalidade que lhe é imposta pela Mãe Natureza, chamou-nos a atenção para o desbaste da floresta que habita, pelos sons dos motoserras tomados pelas mãos do Homem, que exterminam o pedaço de terra que não lhes pertençe.

Mais uma vez o primata racional tinha que passar... e fazer-se notar!

Ora vejam e ouçam!

Lyre Bird. (dic pt: lira- MÚSICA instrumento musical de cordas usado na Grécia Antiga; figurado arte poética; poesia; inspiração poética)

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